terça-feira, 30 de novembro de 2010

No meio do nada....



Corri e corri, vim dar a um sítio no meio do nada. As lágrimas querem sair mas impeço-as. Não é tempo para chorar. A frustação me pesa e o lamento me impede de caminhar. Já não há um dia em que não pense em ti. Quero te deixar ir mas não consigo. Seguro a pulseira que me deste. Tens uma igual no teu pulso. Talvez isso queira dizer alguma coisa. Desaperto-a e coloco-a na palma da mão direita. Quero que o vento a leve, que a faça dançar para longe. Mas é inútil, nem ele consegue levá-la. É demasiado peso para ele. Grito com todas as minhas forças e tento lançá-la para longe. Mas quando abro a mão ela ainda lá está.

Parece que terei que a carregar. Parece que mesmo sofrendo terei de te amar! Sempre na esperança enganadora e vil, esperar que o teu olhar se volte para mim.
Nuna*

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