quinta-feira, 29 de março de 2012

Adeus :'(


Foram 10 anos. 10 anos a ouvir os teus latidos a toda a hora, de te assobiar e saber que em 5 segundos chegavas perto de mim, de te ver correr atrás de tudo quanto fosse gato que ousasse chegar perto e depois teres acolhido tão bem os dois que temos cá em casa, porque afinal sabias quais eram os da casa. Foram 10 anos de chegar a casa e ter sempre as tuas patas nas minhas pernas, de te passar sempre a mão na cabeça, de receber sempre o teu "beijo". Dez anos de amor incondicional!! Foram dez anos em que todos os domingos de manhã te dava a torrada com manteiga que já sobrava de propósito do pequeno almoço porque tu adoravas mais que tudo. Dez anos de te levar ao parque a passear e te ver quase mergulhar no lago atrás dos patos. Levar-te no carro e ver-te deliciar com o vento no focinho, ter de ir sempre atenta para não te deixar vir para cima de mim porque era assim que tu querias. 10 anos a ouvir o teu ladrar sempre que eu entrava de óculos escuros em casa porque enquanto não os tirasse não paravas de reclamar. Foram dez anos em que te amei como se fosses mesmo uma pessoa e em que senti todo esse amor retribuído.

E agora o que é que eu vou fazer à torrada que sobra ao domingo de manhã? E a quem é que vou fazer festinhas na cabeça quando entro em casa? E quem é que me vai ladrar a lembrar dos óculos ou a avisar que tem gente a chegar ao portão? Agora já não tenho quem levar ao parque para passear.

Adeus pestinha rafeira , obrigada por todos estes anos de coisas boas, por todo o amor que sempre estiveste disposta a dar. Amo-te, vou ter (já tenho) tantas saudades tuas!! <3

Foram dez anos de tanta coisa...só que eu agora já não consigo dizer mais nada...

Sílvia

quarta-feira, 28 de março de 2012

Tristeza




É uma tristeza que está e que consome o peito, que faz com que sinta este nó na garganta, este aperto, que me faz cerrar os dentes de cada vez que me apetece gritar, que me faz refugiar no seguro dos olhos fechados para não deixar que as lágrimas saiam.

É aquela tristeza que impede de ver o céu azul e o mar, que impede de perceber a luz brilhante do sol e o calor reflectido. É uma tristeza que não permite que sorria, nem que consiga falar e nem nada que tente.

É esta tristeza que parece que me agride a cada segundo que passa. Que me magoa só porque sim. Uma tristeza de quem vê que há momentos na vida em que nada corre bem, tudo vai pelo caminho errado. Em que olho impotente para todos os acontecimentos e percebo que nem tive tempo de respirar entre eles porque todos aparecem ao mesmo tempo. Esta tristeza que me mostra que as minhas dúvidas, cada vez mais são todas as dúvidas do mundo, que me mostra que eu valho e sou tanto como nada.

Esta tristeza de ter percebido que estou mais à deriva no mar do que alguma outra vez estive, que estou sem remos e sem direcção nenhuma e os ventos são agrestes. De ver a cada dia que passa que normalmente nas tempestades tens de passar por tudo sozinha, porque na realidade ninguém quer mesmo saber. Esta tristeza que consome, que tira toda e qualquer vontade de sentir o que quer que seja. Apetecia-me tanto adormecer por tempo indeterminado. Tanto.


Sílvia

domingo, 25 de março de 2012


Mais do que sonhar contigo, gostava de te ter aqui...
Mais do que imaginar o teu sorriso, gostava de provocá-lo...
Mais do que lembrar dos teus beijos, gostava de os provar de novo...
Mais do que desejar ir ter contigo, queria ter-te sempre comigo...

Tudo isto, neste momento e muito provavelmente no futuro, é impossível. Isso doí tanto. Nós não estamos condenados ao fracasso pelas nossas atitudes, mas sim pela falta de oportunidade em as tomar. As milhas que nos separam são tantas, tantas que nem consigo contar. Oh se tudo fosse mais fácil... Este fado é demasiado, e a tristeza em não te poder ter aqui alastra-se dia para dia. Sim tivemos aqueles momentos, e sim foram muito bons e nunca os esquecerei. Ficar-te-ei para sempre grata por me ajudares a tirar do coração alguém que não me queria, nem se dava ao trabalho de o esconder... Se nada acontecer pelo menos tivemos esses momentos. Mas não quero ser hipócrita, queria mais, muito mais...

Mais do que querer, gostava de alcançar e prender....

I blog about you!

Sabes, entre ontem e hoje já estive com uma mensagem enorme, completamente escrita no telemóvel e pronta a ser enviada, umas vinte vezes. Lá digo que já não aguento mais não te ter por perto, não ser mais do que isto que temos sido. Lá assumo finalmente que gosto de ti, que gosto tanto de ti, que todos os textos deprimentes que escrevo são sobre ti, que todas as musicas 'lame' que ouço me lembram de ti, que todas as vezes que leio a palavra amor é em ti que penso, que todas as vezes que chega uma mensagem ao meu telemóvel torço para que sejas tu de novo, mesmo que já nem tenha nada para te dizer, mesmo que ainda agora te tivesse falado.

Sabes...de todas as vezes que tive esta imensa mensagem escrita e que escolhi o teu nome dentre os contactos para a enviar acabei por desistir porque achei que não ias compreender, porque certamente me irias rejeitar mais uma vez. Porque embora o que temos não seja minimamente satisfatório, tendo em conta o que sinto por ti, prefiro ter isso do que ser obrigada a não ter nada. Prefiro ser a amiga, que está absoluta e totalmente na friend zone, do que, por falar, passar a ser a amiga numa posição tão desconfortável que até se evita falar com ela.

Sabes, é que eu gosto mesmo de ti. E isto de tu não perceberes, não veres e não sentires o mesmo está a consumir-me.



Sílvia*

sábado, 24 de março de 2012

........



Esta vida custa tanto. Sinceramente começo a perder a esperança de alcançar certas coisas. E isto revolta-me pois ainda sou tão nova e tenho tanto pela frente, ou pelo menos, penso que sim.... Os sonhos, desejos e anseios começam a suicidar-se para um buraco negro que leva a nenhures. A maior parte das coisas boas que alcanço fogem-me por entre os dedos. Sinto-me incapaz, tento segurá-las em vão, luto contra isso, mas é totalmente inútil. E isto, é frustante. E isto é tão mas tão angustiante. Aliás este texto não passa de um desabafo que em nada conseguirá mudar como me sinto e como tudo se tem vindo a desenrolar. Este é apenas e inteiramente um desabafo da minha tão imensa e profunda frustação...

quinta-feira, 22 de março de 2012

Vazia


Sinto em mim um vazio do meu tamanho. Um vazio que nada está a preencher. Assim que paro de me mexer ou de fazer alguma coisa, o meu cérebro toma conta de mim e tudo o que sinto são as lágrimas na cara e este vazio. Este imenso vazio.
Não queria ser a pessoa com quem falas só quando não tens mais nada que fazer, queria ser a pessoa mais importante da tua vida. A pessoa a quem dizes que amas, de quem sentes saudades, de quem sentes a falta. E não sentes, não sentiste, tenho tanta certeza disso.
Sinto um vazio tão grande. Tenho saudades de tanta gente, de tanta coisa, de tantos momentos. Arrependo-me de tanta coisa que fiz. E de tanta que deixei por fazer. Sinto-me oca, como se nada me preenchesse.
Tou cansada. Sinto-me tão vazia caramba.





Sílvia*

quinta-feira, 15 de março de 2012

Não consigo fingir mais...

Adoro estas coisas das cartinhas com cruzinhas xD

[ Não consigo mais fingir que me és indiferente. Não consigo mais fingir que és apenas e só meu amigo, o amigo. Já não dá. Já não é possível aguentar isto mais tempo, não pensar em ti, não pensar no teu toque, no teu beijo, na tua voz no meu ouvido. Não consigo não imaginar isso entre nós, de todas as vezes que falo contigo, que te vejo, que penso em ti ou que assombras os meus sonhos...Estou cansada de fazer confidências e ouvir confidências quando a única coisa que queria dizer e ouvir de volta é um amo-te sem rodeios, sem meias palavras. Sem medo. Porque és tu. Porque gosto mesmo de ti, porque me preocupo mesmo contigo, porque te quero mesmo muito. E não consigo mais fingir que me és indiferente.]

Sílvia*

sexta-feira, 2 de março de 2012

Change Fate? E oportunidade?!




SIM! E oportunidade? Estou tão farta deste mundo, deste país... Estou tão farta de ter de lutar por tudo o que quero. Eu sei que foi assim que aprendi a dar valor ás coisas, mas também não preciso de conquistar tudo, tudo, tudo, tudo o que quero. Será que nada pode cair do céu? Eu apanhava, levava para casa e pronto! Final Feliz... Que triste vida......

P.S. Estou ansiosa por este filme :D Tem tudo de bom, uma protagonista fantástica com imenso cabelo como eu, e cheia de genica; E passa-se na AltaIdade Média.... Ou seja é simplesmente Awesome ^^

Party Rock is in the house -.-


Está no repeat hoje quase desde que abri os olhos. Planeio que fique até ao final do dia.

Apetecia-me dançar isto até caír para o lado. É muito bom para quando não apetece pensar em nada, tipo hoje. Planeio não pensar em NADA nos próximos meses. Avizinham-se tempos bonitos -.-



Não, normalmente não ouviria isto.


Sílvia*