quarta-feira, 18 de janeiro de 2012

Sometimes love are intoxicated....


Apenas aquelas palavras vindas da música permaneciam na sua cabeça Oh sometimes love are intoxicated . Aquela frase fazia tanto sentido. Bernardo sentia-se a corroer com aquele amor, então quando descobriu acerca de Simão sentiu-se a desfalecer. A sua amada gostava de outro e isso deixava-o deprimido. Sim deprimido. Não sentia raiva nem nada do género,apenas tristeza. Senão tivesse errado tanto com a jovem talvez agora estivessem juntos. Mas o seu orgulho e prepotência foram maiores e deitaram quase por terra todas as chances daquele amor puder vir a dar certo. Contudo tudo agora tinha mudado. Sentia-se mais próximo de Íris e tinha que "pisar ovos" para não destruir o que tinha conquistado. Em parte poderia agradecer a Simão por aquela proximidade. Se ele estivesse próximo de Íris, Bernardo nunca conseguiria. Íris olhou para Bernardo e depois deitou-se ao seu lado. O perfume do jovem invadiu as suas narinas. Como Íris adorava aquele perfume, Hugo Boss, tal como o de Simão. Todavia, Simão usava pouco para que este durasse muito tempo. Já Bernardo colocava uma dose generosa mas não excessiva. Aquele odor atraía a jovem a Bernardo, fazendo-a ver Simão. Íris deitou-se na esperança de que conseguisse parar de ver Simão. Afinal de contas era tudo fruto da sua imaginação... Bernardo continuava imóvel. Ouviram mais uma música sem nada dizer. Dare you to move dos Lifehouse tal como as outras musicas preencheu o quarto. Íris tentava não respirar de forma profunda de modo a não se embriagar com o odor. Mas foi incapaz de resistir. Apoiou-se no cotovelo e ficou mais uma vez a observar Bernardo e desceu lentamente. Foi quando Bernardo abriu os olhos. Os seus lábios encontravam-se a uma distância perigosa. Bernardo ficou a olhar para Íris principalmente para a sua face corada. Nenhum dos dois se moveu como que se o fizessem pudessem acabar com a distância. Bernardo queria tanto reduzir aquela distância, mas e se isso resultasse num erro irremediável. Por outro lado, Íris agora via Bernardo mas queria na mesma beijá-lo. Mas como? Ela amava Simão? Amaria? O olhar de Bernardo foi o primeiro a mover-se. Os seus olhos desciam para a boca rosada de Íris e subiam para os seus olhos. Sempre com uma calma redobrada Bernardo roçou levemente quase imperceptivamente o seu nariz no de Íris. A jovem fechou os olhos deixando-se levar. E lentamente Íris reduziu a distância entre ambos. Os dois uniram-se num beijo calmo e demorado. Bernardo não queria cometer nenhum erro, embora aquilo pudesse sê-lo. Quando se separaram, Íris e Bernardo sentaram-se num segundo. Olhando para a almofada branca no peitoril da janela. Nenhum deles se atrevia a vislumbrar a figura um do outro...

A esperança ouviu-me?




Já se passou uma semana desde a última vez que falamos... Sinto a tua falta, mas felizmente não estou com aquela sensação de que vai acabar o mundo, ou com o meu peito tão apertado que nem consigo respirar. Será que a esperança ouviu o meu pedido? O meu pedido de sofrer e acreditar em silêncio? Será que finalmente ela deixou de alimentar o meu pobre coração com pensamentos esperançosos e tolos? Talvez seja isso. É provável. Sim, é possível.... Não sei o que se passa comigo e talvez nunca vá saber. Nestas questões de sentimentos o meu ser mortal é esquisito, sempre foi... O normal seria sentir a tua falta de uma forma extremamente dolorosa e penosa, mas não. Tenho saudades de te ouvir e de me prenderes no teu enlaço, mas não sofro como já sofri antes. Não choro como já chorei. Apenas limito-me a relembrar momentos e a imaginar como seria se estivesses aqui. Parece que estou anestesiada, que não consigo sentir nada.... que apenas consigo reagir de uma forma demasiado racional...
Já sei, só pode ser isso... mente encontraste o botão para desligar sentimentos que o coração há muito tinha escondido, e que insistia que estivesse ligado.

segunda-feira, 16 de janeiro de 2012

Mudo silêncio

Hoje percorri alguns dos sítios por onde passei contigo do meu lado. E sabes de uma coisa? Foi extremamente doloroso. Sentia-te perto de mim mas quando olhava não estavas. Odeio sentir-me como me sinto. Saber que talvez nunca mais te veja e persisitir em acreditar, devido a esta esperança idiota e um pouco masoquista. Ela sabe que o meu lado real e racional tem razão, é praticamente impossível que um dia tenhamos qualquer coisa, pelo menos estável. Porquê persistes tu, oh que te intitulas de esperança? Chega, não quero acreditar mais nisto. Só me deixa ansiosa e triste. Além disso, deixa-me com uma sensação de impunidade, queria comprar um bilhete de camioneta e viajar durante 9horas até ti. Sairia da estação com a minha mochila, sim mochila porque duvido que a minha ansiedade me deixasse levar mais alguma coisa, e caminharia até tua casa. Lá bateria á porta com o meu coração a saltar dentro da armadura á qual chamam de caixa torácica. E quando a porta abrisse largaria a mochila e te abraçaria, pois seria o meu corpo a reagir e não a minha mente. É possível que nem me reconhecesses ao princípio de tão rápido que agiria, mas sei que mal os meus braços te envolvessem e meu rosto procurasse aquele lugar especial no teu pescoço perceberias quem aquela pessoa era.Mas isso não vai acontecer pois sou demasiado racional. Por isso, suplico-te esperança deixa de acreditar. Ou pelo menos continua a acreditar num mudo silêncio...

domingo, 15 de janeiro de 2012



Sabes aquela cena nos filmes em que o telemóvel toca e a personagem corre e agarra nele só para ver se aquela pessoa especial respondeu ou se lembrou dela? Eu faço isso todos os dias....

Sleeping beside you



Hoje estou como muitas noites com portátil à frente, com a música ligada- isso é que não poderia faltar- e ao longe trabalha uma televisão em mute que apenas serve para dar um pouco de luz ao meu quarto. Sinto sono, pudera são quase 3h da manhã. Contudo, não quero ir dormir não porque estou a fazer algo muito importante na net ou porque a música é arrebatadora e preciso de ouvi-la mais uma vez. Mas sim pelo facto de não querer dormir sem ti do meu lado. Fecho os olhos e viro o rosto, todavia, quando abro os olhos apenas vejo um vazio, um lugar vazio. Ainda não é desta. Talvez se desejar muito e muito resulte, talvez de alguma forma totalmente surreal possas ser transportado para junto de mim. Preciso de ti! Preciso de ouvir a tua voz a dizer: Podes dormir eu estou aqui, enquanto me fazes miminhos na testa e me depositas beijos na mesma. Preciso de inalar o teu odor tão único e inebriante capaz de me embalar. Necessito de no teu ombro reclinar a minha cabeça e do teu braço para me envolver num abraço apertado mas não muito, apenas perfeito. Já o outro braço de vez em quando afasta os meus cabelos do meu rosto só para me ver...
Esta será mais uma das muitas noites em que não te terei aqui, em que terei que me habituar ou imaginar. Acabarei por adormecer por exaustão, depois de tanto pensar no quão bom seria adormecer junto a ti.


Quando revivo por breves minutos o que passamos, quando pelos meus olhos os nossos momentos passam a correr, e deixo de ouvir o que me dizem, sinto-me menos sozinha, por instantes fico feliz pois sei que sempre poderei buscar as lembranças e revê-las. Por outro fico triste porque gostava de te ter comigo. Gostava de deixar de acreditar de que poderá dar certo e de que daqui a uns meses estaremos juntos. Ambos sabemos que é praticamente impossível dar certo. Optimismo? Onde está o teu positivismo? Nunca fui daquelas pessoas que gostam de fazer correntes positivas ou reunir pensamentos positivos, acho uma perda de tempo. Eu gosto de ter uma boa dose de realidade. Gosto de sonhar- sim não nego que antes de adormecer sonho com cenários que nunca irão acontecer - mas daí a ser positiva demais não. Isso não é ser racional. Por vezes, não podemos ter tudo o que queremos. E em outras situações talvez não fosse o melhor para nós... mas ainda assim custa! E custa muito, o coração aperta e as lágrimas tentam cometer suicídio lançando-se dos meus olhos. Mas a vida continua, o que tiver de ser será, dentro da medida do racional e real. Pelo menos sempre terei as minhas lembranças organizadas nas minhas gavetas empoeiradas. Pelo menos aconteceu e Whatever happens tomorrow, we had today and i'll always remember it...

quinta-feira, 12 de janeiro de 2012

Yes please!

» http://www.youtube.com/watch?v=GemKqzILV4w&ob=av3e

Quem me dera... era sinal de que estavas aqui junto a mim. De que não precisava de adormecer a pensar em ti, pois estarias bem do meu lado. De que não precisava de imaginar o que estarias a fazer pois poderia ver com os meus próprios olhos. Não precisaria de relembrar momentos passados contigo, de desempacotar memórias, daquelas que ainda hoje me arrepiam por estarem bem presentes na minha mente. Sim, se estivesses aqui deitar-me-ia junto a ti na relva e esqueceria o mundo....

Up



Serei eu a única a achar esta história de amor melhor do que a retratada na saga Twilight? É tão pequenina mas com tanto sentimento e capaz de nos colocar a pensar. Ao menos não temos que ver um mocinho a virar um lobo depois de ter corrido algum tempo. Bem digo eu... na minha inocência ^^