sexta-feira, 28 de janeiro de 2011

O que sou para ti?


O que sou para ti? É a pergunta que faço encostada à parede branca. Ouço versos e uma melodia, mas não presto atenção ás palavras. Para mim, são completamente desconexas e sem sentido. Imagens passam diante dos meus olhos, lembranças surgem como fotografias viradas num álbum guardado no fundo da minha mente. Mas são embaciadas devido às lágrimas que não consigo deter. Elas lançam-se sem pára-quedas, dispostas a tudo!

O que sou para ti? Uma pergunta tão curta, tão objectiva, mas tão difícil de responder.
Amiga? Sou assim tão importante?! Não, não devo ser! Conhecida?! Faria sentido. Desconhecida?! Por vezes, é como me sinto, mas acho que não!
Já não consigo dar mais um passo. Já perdi o sono, já espremi toda aquela parte do meu cérebro encarregue por pensar. Não consigo entender.Por mais que tente, não sou capaz. Acho que já esgotei o meu entendimento...

Mas espera, claro! Como posso achar resposta para esta pergunta, se eu nunca te percebi?


6 pessoas escreveram assim:

Sílvia* disse...

Estas mesmas ideias deste textos andam pela minha cabeça como nunca também. Quando não sabemos bem o que somos e tb não conseguimos resposta deles é uma bela duma treta! ^^

Nuna disse...

e nao puder fazer nada para o saber, deve ser o que custa mais!

Gerson Viana disse...

E porque não encostá-los à parede, perguntar e exigir uma resposta?

Nuna disse...

Porque ele me diria que o tou a pressionar --' simples!

Sílvia* disse...

E porque encostar assim a pessoa à parede pode magoar xD

Gerson Viana disse...

Mas às vezes tem que ser, porque andar sem saber é muito mau. Às vezes temos mesmo que encostar as pessoas à parede mesmo que no processo, as magoemos e pressionemos ;)