Sabes quando te dizia que tinha saudades tuas, que sentia a tua falta? E sabes como perguntavas sempre porque? A explicação nunca foi muito boa, nunca soube bem porque, afinal, não tinha necessidade nenhuma de sentir a tua falta mas sentia. Sentia sempre.
E agora encontrei a explicação. Tenho saudades porque mesmo que não te veja a ti, sinto o teu cheiro sempre, porque passo o tempo a imagina-lo, revejo as tuas expressões porque estão gravadas na minha mente a tinta permanente, ouço a tua voz como quando estamos juntos e falas comigo ou dizes asneiras, aquelas que eu reclamo mas que trocava tudo para as ouvir à noitinha quando me deito, quando me enrosco no lençol e cerro os olhos na esperança que estejas ali abraçado a mim no momento de adormecer como estivemos um dia.
E agora encontrei a explicação. Tenho saudades porque mesmo que não te veja a ti, sinto o teu cheiro sempre, porque passo o tempo a imagina-lo, revejo as tuas expressões porque estão gravadas na minha mente a tinta permanente, ouço a tua voz como quando estamos juntos e falas comigo ou dizes asneiras, aquelas que eu reclamo mas que trocava tudo para as ouvir à noitinha quando me deito, quando me enrosco no lençol e cerro os olhos na esperança que estejas ali abraçado a mim no momento de adormecer como estivemos um dia.
É por isto que já tenho saudades, já tenho saudades logo no minuto seguinte a estar contigo. É por isto que sentia sempre a tua falta. E sinto. Ainda sinto. Mesmo que tenha decidido que não te quero pela metade e que, por isso, vá ficar sem nada de ti. Sinto tanto a tua falta.
Sílvia*
0 pessoas escreveram assim:
Enviar um comentário