É uma tristeza que está e que consome o peito, que faz com que sinta este nó na garganta, este aperto, que me faz cerrar os dentes de cada vez que me apetece gritar, que me faz refugiar no seguro dos olhos fechados para não deixar que as lágrimas saiam.
É aquela tristeza que impede de ver o céu azul e o mar, que impede de perceber a luz brilhante do sol e o calor reflectido. É uma tristeza que não permite que sorria, nem que consiga falar e nem nada que tente.
É esta tristeza que parece que me agride a cada segundo que passa. Que me magoa só porque sim. Uma tristeza de quem vê que há momentos na vida em que nada corre bem, tudo vai pelo caminho errado. Em que olho impotente para todos os acontecimentos e percebo que nem tive tempo de respirar entre eles porque todos aparecem ao mesmo tempo. Esta tristeza que me mostra que as minhas dúvidas, cada vez mais são todas as dúvidas do mundo, que me mostra que eu valho e sou tanto como nada.
Esta tristeza de ter percebido que estou mais à deriva no mar do que alguma outra vez estive, que estou sem remos e sem direcção nenhuma e os ventos são agrestes. De ver a cada dia que passa que normalmente nas tempestades tens de passar por tudo sozinha, porque na realidade ninguém quer mesmo saber. Esta tristeza que consome, que tira toda e qualquer vontade de sentir o que quer que seja. Apetecia-me tanto adormecer por tempo indeterminado. Tanto.
Sílvia
É aquela tristeza que impede de ver o céu azul e o mar, que impede de perceber a luz brilhante do sol e o calor reflectido. É uma tristeza que não permite que sorria, nem que consiga falar e nem nada que tente.
É esta tristeza que parece que me agride a cada segundo que passa. Que me magoa só porque sim. Uma tristeza de quem vê que há momentos na vida em que nada corre bem, tudo vai pelo caminho errado. Em que olho impotente para todos os acontecimentos e percebo que nem tive tempo de respirar entre eles porque todos aparecem ao mesmo tempo. Esta tristeza que me mostra que as minhas dúvidas, cada vez mais são todas as dúvidas do mundo, que me mostra que eu valho e sou tanto como nada.
Esta tristeza de ter percebido que estou mais à deriva no mar do que alguma outra vez estive, que estou sem remos e sem direcção nenhuma e os ventos são agrestes. De ver a cada dia que passa que normalmente nas tempestades tens de passar por tudo sozinha, porque na realidade ninguém quer mesmo saber. Esta tristeza que consome, que tira toda e qualquer vontade de sentir o que quer que seja. Apetecia-me tanto adormecer por tempo indeterminado. Tanto.
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